10.6.11

Words.

Começo este texto por dizer para mim mesma que, realmente dia para dia vou crescendo.
Lido, vivo, aprendo, ignoro, caio, renasço, luto, e volto a lutar com certas coisas todos os dias, coisas essas, que me provocam, que me deixam mal, que me aguniam.
Pequenas coisas em teu redor suscitam-me ciumes, ciumes esses um pouco estupidos, ciumes que não quero admitir tê-los quando toda a gente os tem.
Alguém especial (mãe) deu-me um conselho e alertou-me, disse-me para não deixar viver a minha vida apenas em redor de alguém que me é bastante importante. Para dar a volta e não deixar que essas atitudes me afectem constantemente.
Sinto que cada palavra que eu possa dizer, ninguém acaba por ouvi-la e dar-lhe razão. Acho que não levam a sério quando deveriam levar no momento em que digo que tudo me afecta, porque é verdade e apenas eu consigo perceber o quanto isso dói, o quanto magoa.
Desde que senti que és realmente especial, começei a viver a vida de outra maneira, de uma maneira diferente, com altos e baixos sempre a surgirem, não por tua culpa, mas por minha, por fazer com que esses altos e baixos suscitassem diante de mim todos os dias.
Sinto que hoje, mais do que nunca, sou completamente uma ignorante total, e talvez o pense porque há motivos por me rebaixar assim tanto.
Certos ciumes, e outro tipo de sentimentos aparecem-me quase sempre, sem forma de o explicar devidamente.
Nunca fui ciumente ao ponto de ficar revoltada comigo própria, pois aínda não me sinto assim, aínda me controlo o suficiente, aínda consigo deixar que eles, os ciumes, fiquem de parte sem que tu os percebas.
Sim, já perdi uma amizade, amizade esse que me ensinou bastante, mas depois de encontrar esta, aprendi e aprendo mais do que aprendi na outra amizade durante onze anos. Isto, mais uma vez, vem-me provar que uma boa amizade não precisa de tantos anos para ser suficientemente especial.
Eu não acho apenas a amizade especial, acho-te a ti também especial, talvez mais do que a própria amizade.
Hoje, apenas me mentalizo mais e questiono-me aínda mais, como deixo que tu consigas mudar o meu estado assim de um momento para o outro, questiono-me como e porque é que muitas vezes a estranheza que rodeia por nós me afecte tanto como qualquer outra coisa que também esteja relacionada contigo.
Antes de mim, estão sempre os outros, e tu, não és excepção, nem nunca o serás. A verdade é que, por mais que doe, todas as pessoas nos fazem sofrer, essencialmente os mais especias, e às vezes isso pode nem ter sentido, mas quando nos mentalizamos, percebemos que o faz.
Enfim, acho-me uma ignorante bastante grande, porque sinto e por vezes deixo que as pessoas me façam achar assim, a minha vida não se baseia em mim, mas sim em quem me é próximo.
Palavras, frases, actos dessas pessoas magoam-me, afectam-me, e aínda me afectam mais quando assim estou. Não preciasam ser actos grandes, palavras gigantes, frases longas, pois até a mínima me coisa me afecta.
Acho-me cobarde porque na verdade não chego a explicar devidamente o que me afecta em relação a ti, mas quando não me sinto preparada, quando o meu instinto me diz para não dizer, eu apenas sigo a sua vontade porque a acho acertada mas, numa coisa acredita, que és realmente especial, o bastante para que qualquer coisa me possa magoar sem  te o dizer.
Apesar de apenas aqui transmitir um pouco de sofrimento, acredita que também há felicidade, porque também me fazes feliz, porque acredito que nem tudo nos possa rodear de feicidade mas sim também com dor.

ACREDITA EM MIM, ACREDITA QUE TE AMO MUITO, QUE TE VEJO COMO UMA MELHOR AMIGA POR MAIS QUE NEM SEMPRE O PRONUNCIE.